Meu familiar foi preso: o que fazer nas primeiras horas
- CAMILO FRANCA
- 30 de ago.
- 2 min de leitura
Atualizado: há 6 dias
Receber a notícia de que um familiar foi preso é um dos momentos mais difíceis que alguém pode viver. A reação inicial costuma ser de desespero — mas as primeiras horas após a prisão são decisivas para proteger os direitos da pessoa detida e evitar que ela permaneça presa injustamente.
Saber como agir rapidamente pode fazer toda a diferença no resultado do caso.
Primeira coisa: mantenha a calma e busque informações confiáveis
É natural querer correr até a delegacia ou tentar resolver tudo sozinho, mas esse é um dos erros mais comuns.
Antes de qualquer atitude, descubra onde a pessoa está detida e o motivo da prisão.
Com essas informações, o advogado criminalista poderá agir de forma técnica e estratégica desde o início.
Segunda coisa: acione imediatamente um advogado criminal
O advogado é o único profissional autorizado a ter acesso direto ao preso e acompanhar o caso desde o primeiro momento.
Ele poderá:
verificar se a prisão foi legal;
identificar abusos ou irregularidades no flagrante;
garantir que o preso seja apresentado ao juiz na audiência de custódia (em até 24h);
requerer medidas de liberdade provisória quando cabíveis.
Quanto mais cedo o advogado atuar, maiores as chances de evitar uma prisão prolongada.
Terceira coisa: não fale com autoridades sem orientação
Familiares, amigos e até o próprio preso devem evitar dar declarações precipitadas.
Tudo o que é dito no calor do momento pode ser usado contra a defesa depois.
Por isso, aguarde a presença do advogado, que saberá o momento certo de falar e o que deve ser dito em segurança.
Dica final: informação é proteção
Saber como agir, quem procurar e o que evitar é a diferença entre um caso controlado e um pesadelo prolongado.
Tenha sempre em mente: a defesa começa nas primeiras horas.
Seu familiar foi preso?
Se alguém próximo foi preso, procure imediatamente um advogado criminalista para garantir o direito à liberdade e impedir abusos.



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